terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Convicções

Nós/Sou o mundo
Da janela
E do precipício.
Bobagens
Não serão aceitas.
Reze um terço de paz
E siga leve.



terça-feira, 25 de novembro de 2014

Aviso paliativo.

Caro leitor, deleite-se na ausência desse então autor displicente. Apenas saiba que voltarei por essas bandas quando tiver uma vida mais regrada. Tenho tanta coisa pra contar, mas deixarei-vos na curiosidade e no aguardo. Paciência! Eu volto já.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Do amor

O amor foi pra Berlim.
Eu tentei ir junto.
Mas sou rio,sou Brasil.
E não pude ir mais fundo.
Agora existe Brás,
brasis dentro de mim.
O que é felicidade,
com o coração cheio de impasse?
Talvez seja a arte de doar,
se doar pro novo.
Louco.
O avião trouxe nas asas
meu sol,meu tiroteio.
Se der um pio,apanha.
Só não negue que me amas.
Pois viro pó sem aconchego.




terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Passarinho.

Tudo Passa.
Passa ano,
passa amor,
eu passo.
Passarela.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Amém

Deste ano não levo nada, nem de mim nem de ninguém. Vazio define isso tudo. Cheio define também. O novo me empolga, me sola, me enche de expectativa. De um lado, eu somo as contas. Do outro, me mato de preguiça. Que não venha anos piores que este. Cansei de indecisão. Que os próximos passos dados sejam maiores que as pretensões. O amor vai ficar para uma outra prosa.Nao tenho mais indagação.

sábado, 15 de dezembro de 2012

A ausência constante se faz presente, pois os dedos não possuem palavras para dizer, de certa forma, que a vida está hostil e sem graça. Infelizmente, Deus ainda não me deu aval para eu poder ser feliz completamente. Por um lado, o pulmão, o pâncreas,os rins e as artérias permanecem na mesma função de manter tudo muito bem. Eu, na verdade, só queria que tudo acontecesse agora, assim de modo variado. Só volto aqui para bater o ponto quando a ridícula cena do Pierrot estiver se esvaído.

sábado, 21 de abril de 2012

Juros sem juízo.

E por alguma razão a vida dizia que todo esse topor seria cessado. Pura balela. Na verdade, as flores permaneceram nos seus devidos lugares e o vento de Caçapava soprou todas as noites na sacada da Pinheiro Machado. Só aquela majestosa inquietude que surgiu no ínfimo mais vazio se comportou como forma geométrica. Perante a essa passagem de vetores e ângulos, eis que me faço presente, molhado e mal acabado, inserido na nebulosa tempestade que me convida a abrir mão do genuíno. Eu não merecia viver a miserável diária do eloquente pensamento incerto do leão. Aliás, sou peixe pequeno nadando na terra árida de um poço de lágrimas fervescente, ou seja, é aquela história de atirar fogo na chuva. Por qualquer razão ou circunstância, o rei da manada deixou de olhar para beleza da sereia, tornando frio e cinza a paisagem. A era do gelo ainda é glacial no meu território de conforto. Outra coisa também, é que por aqui o ativista não tem palavra ativa, tampouco ouvidos, mas o caolho tem visões de águia. Será que me prendi numa ilusão? ou meu realismo nato me suspendeu a superfície?. Simplesmente, perceba que seu amor anda negligente e com dívida acumulativa no meu comércio. Saracotear não revoga a sentença, não sem provas plausíveis de respeito e adoração. Só desejo ser feliz como nos finais dos livros de romance, feliz pra sempre!.