A sua alegria virou café preto
com bastante açúcar.
E o seu rosto é um bolo formigueiro
acompanhado de um sorriso bala de mel.
A mesa está pronta.
E o seu lugar vazio.
Não importa.
Aliás, você deixou beijinho na geladeira.
Me traga seus olhos de coruja de volta!
Tenho me apetecido deles.
Obrigue-me ao que quero ter
ou me mate com o seu desejo.
Lembre de mim por um segundo,
pois tenho seu cheiro todo tempo
na porta do guarda-roupa.
Venha! e faça minha vida ter sentido.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Mal Passado
Eu me peguei exposto aos pensamentos mais insanos, que em segredo me torturava e agonizava-me de um jeito extremo que doía tanto que as lágrimas molhava a fronha do travesseiro e eu não podia controlá-las. E junto às lágrimas vinha as gotas de suor noturno que me tiraram o sono e o descanso. Mesmo assim eu fui forte. Decidi então levantar, pegar uma toalha e secar toda essa agonia. Sai na madrugada fria com as pernas tremendo de medo e o coração pulsando. Olhei com os olhos tortos pro obstáculo, mas logo criei impulso e fiz a boca vomitar o sofrimento que em meu ser era um maltrato latente. Logo depois, ouvi a resposta menos esperada, absorvi e não me preocupei com mais nada desde então. Eu renasci com a língua que falou a palavra mais sincera e com o beijo que expulsou a mágoa. Também li as palavras de um afeto espontâneo que me reavivou e me colocou sobre a luz do sol da manhã. Nas cartas não havia coringa e na manga da camisa branca alguém escondia o às de copas e eu achando que era mais um blefe, mas não era. Saracoteei, fiz suspense e não neguei a verdade. Ora! caro leitor, vamos deixar isso quieto, porque o presente é outro.
domingo, 25 de setembro de 2011
Desapego
Meus olhos deixaram de ser o de Capitu e se transformaram nos olhos duvidosos de Bentinho, cujo, dou lhe a razão por desconfiar daquela ressacada mulher que lhe permitiu amar e sem clareza trouxe a maldição da angústia. Odeio essas pessoas dissimuladas que "tapa o sol com a peneira" e mesmo que a máscara veneziana não cubra mais os rostos delas, continuam encenando a história do filho do Gepeto. Deus! afasta de mim esse cálice de veneno de cobra cega, pois sou ingênuo para adestrar esse bicho deficiente de afeto e bondade. Daí me luz e amor sincero. Sonego as migalhas que restam das festas dos reis, pois minha fome é de humanidade e luta pela Paz. Não recuo da solidão, pois ela me deixa um tanto livre e me mostra como se vive de verdade. E o amor, sabe onde foi parar? Sim! no cérebro dos tolos. Eu fui mesquinho com minha racionalidade e o amor me destruiu com medidas homeopáticas. Não acredito nas mulheres e nem nos homens, só os tolero. E o pior é que o mundo foi feito pra esses caras pálidas de sorriso amarelo e com demagogia afiada na ponta língua. Os dias estão contados e o fim também.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Novos acontecimentos.
O coração voltou a bater acelerado e mais uma vez eu venho descarregar os bons sentimentos que me cercam por aqui. Contudo, me sinto mais alegre e cheio de ar pra respirar. Mesmo nos dias nublados o sol tem brilhado com intensidade e me aquecido como nunca. A vida trouxe um grande presente fora de época, mas que foi dosado perfeitamente as minhas medidas. Saudosa solidão que não tem aparecido como de praxe. E esse tal de "Amor" que resolveu me dar as mãos e eu sem pensar duas vezes, lhe ofertei a minha alma como forma de agradecimento pela visita feita. Agora sobram risadas.Eu adoro rir. É tão confortável ser amado. Eu me sinto AMADO (com todas as letras), e queria permanecer nesse lado da moeda. Claro, meu coração está repleto de ternura, e quando necessário eu gasto todas minhas fichas de ternura nesse jogo que nos dois sempre ganhamos. Espero que todo esse carinho não venha com prazo de validade. E que o sabor do afeto escorra pela minha boca. TE AMO.
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