sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Mal Passado
Eu me peguei exposto aos pensamentos mais insanos, que em segredo me torturava e agonizava-me de um jeito extremo que doía tanto que as lágrimas molhava a fronha do travesseiro e eu não podia controlá-las. E junto às lágrimas vinha as gotas de suor noturno que me tiraram o sono e o descanso. Mesmo assim eu fui forte. Decidi então levantar, pegar uma toalha e secar toda essa agonia. Sai na madrugada fria com as pernas tremendo de medo e o coração pulsando. Olhei com os olhos tortos pro obstáculo, mas logo criei impulso e fiz a boca vomitar o sofrimento que em meu ser era um maltrato latente. Logo depois, ouvi a resposta menos esperada, absorvi e não me preocupei com mais nada desde então. Eu renasci com a língua que falou a palavra mais sincera e com o beijo que expulsou a mágoa. Também li as palavras de um afeto espontâneo que me reavivou e me colocou sobre a luz do sol da manhã. Nas cartas não havia coringa e na manga da camisa branca alguém escondia o às de copas e eu achando que era mais um blefe, mas não era. Saracoteei, fiz suspense e não neguei a verdade. Ora! caro leitor, vamos deixar isso quieto, porque o presente é outro.
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